13 de fev. de 2018

Pachequinho chega para ser o 14º técnico nos últimos seis anos

Com exceção de 2015, quando Roberto Fernandes comandou a equipe durante a temporada inteira, o América, como a grande maioria dos clubes brasileiros, não consegue segurar um treinador por muito tempo. Pachequinho foi anunciado como substituto de Leandro Campos e chega para ser o 14º técnico nos últimos seis anos.






2013
A temporada é um exemplo bem nítido dessa situação. O ano começa com Roberto Fernandes, que cai depois da eliminação na Copa do Nordeste e é substituído por Alexandre Irineu, que dura apenas uma partida. Roberto Fernandes é novamente chamado para comandar o time e termina sendo mandado embora na Série B depois das derrotas para Sport e Paraná Clube. Argel Fucks chega e sai depois de cinco partidas sem conquistar uma vitória sequer. Pintado é contratado e também tem vida curta. Não passa de oito rodadas. Sem muitas opções no mercado, Leandro Sena é guindado à condição de treinador e segue até o fim da Série B, livrando a equipe do rebaixamento.





2014
Leandro Sena é mantido no comando do time, mas não resiste ao resultado negativo de 4 a 0 contra o Ceará, na Arena Castelão, pela Copa do Nordeste. Oliveira Canindé chega para dirigir a equipe e fez um excelente trabalho na Copa do Brasil, com um resultado histórico no Maracanã, na eliminação do Fluminense. Na Série B a campanha não é a mesma. É demitido quando estava perto de completar 40 jogos pelo clube. Marcelo Martelotte desembarca no CT Abílio Medeiros para arrumar a casa, mas não é feliz e acaba sendo dispensado após nove jogos. Roberto Fernandes volta para tentar livrar a equipe do rebaixamento, faltando 10 rodadas para o fim da Série B. Não consegue e o time amarga o rebaixamento para a Série C.


2015
Roberto Fernandes permanece na direção do time durante a temporada inteira, conquista o título do Centenário, mas não obtém o acesso para a Série B.






2016
O América inicia a temporada com Aluísio Guerreiro. Não passa confiança e acaba sendo demitido com apenas sete jogos. O clube recorre a um velho conhecido: Guilherme Macuglia. Com estilo retranqueiro, acaba sendo fritado e mandado embora. Moura é convocado para dirigir a equipe nos dois jogos da final do estadual contra o Abc. A operação foi um fiasco, o time perdeu as duas partidas e o título. Sérgio China é contratado para começar a Copa do Brasil e Série C. O time é eliminado para o Gama com uma derrota fora e uma vitória em casa. Na "terceirona" o time inicia vencendo o clássico e o Ríver/PI (fora de casa), porém na sequência fica sem vencer quatro jogos. Não resiste e cai. A esperança passa a ter um nome: Francisco Diá. A realidade é cruel: 12 jogos, 3 vitórias apenas e o rebaixamento para a Série D. O América desce até o fundo do poço. 




2017
Começa com o técnico campeão da Série D no ano anterior: Felipe Surian. A eliminação para o Audax na Copa do Brasil, o insucesso no primeiro turno do Estadual e o segundo resultado negativo diante do Santa Cruz contribuíram para a demissão do treinador. Flávio Araújo volta para tentar repetir a campanha vitoriosa de 2011. O time não rende, perde o segundo turno e vê a final acontecer entre Abc e Globo. Leandro Campos é contratado com a missão de levar o América de volta para a Série C. O time faz uma boa campanha, mas sofre um revés fora de casa contra a Juazeirense e o acesso que estava tão perto até a fase anterior vira pesadelo. Fim da temporada. Mesmo sem subir o time, a diretoria resolve manter o treinador. 



2018
Leandro Campos começa o ano com todo gás. Time invicto e sem tomar gols nos quatro primeiros jogos do Estadual e uma goleada no principal rival. A lua de mel começa a azedar com a derrota para o Tubarão, fora de casa, pela Copa do Brasil. A paciência da diretoria durou até o tropeço para o Santa Cruz na última sexta-feira. Mesmo com o time na liderança, o técnico é demitido diante da possibilidade real do primeiro turno ficar com o Abc. Um novo ciclo começa na quinta-feira com Pachequinho. 

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