30 de jul. de 2009

Ninguém aguenta mais gol de cabeça

Os vários gols de cabeça que o Mecão vem tomando estão deixando a torcida de "cabelo em pé". É gol de tudo quanto é jeito. E os questionamentos são os mais variados: falha de posicionamento, erro de marcação, os zagueiros não são altos, o goleiro não sai do gol, o goleiro é baixo, etc., etc., etc.

Tem o outro lado da história, pouco lembrado, que é justamente a competência dos adversários. Eles treinam as jogadas de "bola parada" e isso é uma arma na mão do inimigo. Aliás, os treinadores detestam gols com essa origem. Todavia, a tal "bola parada" faz parte do jogo.

Outra coisa: questionar agora a estatura de Rodolpho não me parece justo. No início, na boa fase, ninguém levantou a voz nesse sentido. Muito pelo contrário, a torcida pediu a saída do grandalhão Weverton e a volta de Rodolpho.

Eu prefiro diagnosticar a falta de atenção, o cochilo na marcação, como fatores para tantos gols sofridos de cabeça. Quando a bola é alçada para a área, o jogador tem que ficar "ligado". Tem que antecipar o lance. Não pode haver um segundo de descuido. A falha é fatal.

Tudo isso, porém, tem que ser corrigido com treino. Treinos específicos. Só assim o problema deixará de existir. Não adianta agora caçar um vilão. O momento é de buscar a solução. Que Roberto Fonseca tenha a competência necessária para colocar a nossa defesa nos eixos. É o que a torcida americana espera.
Com você, o Mecão é ainda mais forte. Seja Sócio!

3 comentários:

Joilson disse...

Caro Sérgio Fraiman,

O maior problema do América, que persiste há muito tempo e não foi resolvido por nenhum treinador, é a apatia dos jogadores e a pouca disposição na hora de marcar. É irritante ver, jogo a jogo, os adversários evoluírem livremente pelo gramado em direção ao nosso gol. Não há combate, pressão, diminuição de espaços. Em regra, toda jogada iniciada pelos adversários termina em cruzamento para nossa área ou arremate para o gol. Se o adversário tiver um pouco de qualidade, o sufoco é certo durante todo o jogo. E isto acontece sempre, e aconteceu, por exemplo, em nossa melhor exibição, que foi contra o Bahia. Em resumo: o América não marca, "acompanha". Se o adversário não errar o passe, fatalmente conduzirá a bola sem ser importunado até o arremate final. Aí amigo, nem se Rodolpho tivesse 3 metros de altura e 4 braços seria possível evitar tantas chances de gol que damos de mão beijada. Quanto às jogadas de bola parada, é tudo uma questão de treinamento e posicionamento. Nossos zagueiros têm o péssimo hábito de olhar - e só olhar - para a bola. Eles se posicionam mal e não pulam no momento certo, nem que seja para dificultar a ação dos oponentes. O resultado é que temos levado gols em sequência na cobrança de escanteios. Não é muito difícil melhorar o rendimento da defesa, basta que o treinador observe as características dos jogadores, converse com eles sobre o que estão fazendo de errado e faça exaustivos treinamentos para corrigir. Por último, em matéria de bola aérea, altura ajuda mas não é tudo. Basta que lembremos de Helinho e seus muitos gols de cabeça que marcou, mesmo jogando contra zagueiros sempre muito mais altos.

Um grande abraço,

Joilson Carvalho - 8VTN

Haerton TS disse...

Rodolfo é o menos culpado pelos gols de cabeça que o Mecão vem sofrendo, já que ele é um excelente goleiro e vem evitando tragédias maiores ao América, este que é na minha opinião um dos melhores goleiros que já atuaram no Mecão.
Porém nossa defesa econtra-se em estado deplorável já que a maioria das bolas alçadas na área são perdidas pela defesa.
A cada bola lançada na área americana é um momento de angústia para nós torcedores.
Espero que a partir do próximo jogo seja corrigido com urgência essa defiência, pois se não for corrigida, teremos mais uma derrota no campeonato e nossa situação ficará complicadíssima.

Anônimo disse...

Li aqui no Blog que a saída do De Nadia não era o fim do mundo, o que concordei. Aontece que, desde a saída dele, o Mecão tem perdido o rumo. Pode não ser o fim do mundo, mas, devagarinho estamos rumando ao fim do poço. Espero que haja uma reação imediada.
Quanto ao que o Joilson falou, ele está totalmente correto. Eu já havia observado isso desde o começo do campeonato. Basta ver que nos jogos contra o Paraná, Brasiliense, abc etc em que vencemos dentro de casa, esses times chegaram facilmente ao gol do Mecão e, felizmente, o Rodolpho operou milagres ou os atacantes adversários eram péssimos. No primeiro jogo em que o atacante adversário "acertou o pé", perdemos de 4 a 1 para o fraco Duque de Caxias. Precisamos de um maior combate no meio-campo, estilo Luiz Maranhã, Magal etc.

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