O custo-futebol, que inclui folha salarial, viagens, direitos de imagem e arena e comissões de agentes, vem subindo entre os clubes da elite do país. Em 2004 era de R$ 540 milhões. Hoje, já é de R$ 1,05 bilhão. Em 2004, os gastos consumiam 64% do faturamento dos clubes. Hoje, são 74%. O custo-futebol não deveria superar 60% do faturamento dos times, diz a Casual Auditores. Para adequar a situação, o faturamento deveria subir de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,7 bihão. Ou o gasto cair de R$ 1,05 bilhão para R$ 845 milhões.
Dos 20 clubes da elite, diz a Casual Auditores, os mais equilibrados (fora as anomalias), que gastam entre 63% e 69% do faturamento, são Corinthians, São Paulo, Grêmio, Atlético-MG e Flu.Recorde. Pela primeira vez, o custo-futebol ultrapassou R$ 1 bilhão. Esse é um dos motivos pelos quais dirigentes têm debatido a questão de criar teto salarial no futebol.

Fonte: Folha De São Paulo