A entrevista que o dirigente Eduardo Rocha concedeu ao repórter Francisco Inácio mostra muito claramente que o América vai ter muita dificuldade em arranjar um nome para suceder o presidente José Rocha. Não houve até o momento nenhuma confirmação de qualquer candidatura. Ninguém coloca o bloco na rua. Os nomes são lançados por terceiros. Falta quadros. A coisa não é fácil. Futebol ficou caro e não se administra só com conversa. A realidade hoje é outra e as cobranças são inúmeras. Muita gente tem receio de encarar o barco sozinho. Por isso, a existência nos últimos anos de um verdadeiro "pool" de dirigentes para comandar os destinos do futebol do América. Novos nomes não surgem e os antigos já estão se cansando. A sucessão vem sendo empurrada com a barriga e espera-se urgentemente que algum conselheiro se disponha a assumir a presidência do clube.