Quando deixou a presidência do América, o ex-presidente Beto Santos divulgou uma carta que continha a seguinte sugestão: "Devo dizer que o América deve ser repensado, tanto na parte deliberativa quanto na executiva. Até mesmo pelos próximos presidentes que terão pela frente as mesmas dificuldades que enfrento desde o final de 2015".
Beto Santos não conseguiu resultados dentro de campo, o time acabou sendo rebaixado para a Série D e a sua gestão para a grande maioria não deixou saudade, mas a dica que deu ao sair do clube parece não ter sido assimilada.
É óbvio que a situação atual do América não foi construída da noite para o dia. É fruto de um conjunto de erros ao longo de vários anos com quase todos os mesmos atores. As divergências são idênticas, as vaidades se repetem e a tão falada união entre os dirigentes é tão verdadeira como uma nota de três reais.
A sensação para o torcedor comum é que nada muda. E a ladeira para um futuro melancólico vai ficando cada vez mais inclinada. O torcedor, que não é tolo, anda de saco cheio e não é de hoje.
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